Ironia
Quando tudo o que eu queria era ouvir suas palavras sobre aquilo, nem uma informaçãozinha floreada pela sua poesia eu tive.
Tudo o que eu tinha era o silêncio e a negação.
Quando eu quis o silêncio, escuro e solitário, das não-palavras de ninguém.
Quando me refugiei dentro de mim mesma.
Quando eu quis nada além do abismo da falta de lembranças.
Eu ouvia ruídos externos, perturbando minha parca existência. E ouvia os gritos sufocados da minha poesia que era só saudade.
Agora, não sei o que quero.
Nem sei se um dia eu soube.
E tudo o que ouço é o som das suas palavras kunderianas que me parecem eternamente floreadas. Tento desvendar o sentido delas...
E tudo que encontro é o que sempre esteve lá: a indefinição.
Tudo o que eu tinha era o silêncio e a negação.
Quando eu quis o silêncio, escuro e solitário, das não-palavras de ninguém.
Quando me refugiei dentro de mim mesma.
Quando eu quis nada além do abismo da falta de lembranças.
Eu ouvia ruídos externos, perturbando minha parca existência. E ouvia os gritos sufocados da minha poesia que era só saudade.
Agora, não sei o que quero.
Nem sei se um dia eu soube.
E tudo o que ouço é o som das suas palavras kunderianas que me parecem eternamente floreadas. Tento desvendar o sentido delas...
E tudo que encontro é o que sempre esteve lá: a indefinição.
deixado por angelica duarte por volta das 13:45
1 Comments:
Muito lindo Angel, esse lance da nostalgia é díficil mesmo de encarar, ainda mais quando ansiamos tanto por algo(e não só pelo "algo" mas pela forma como esse algo acontece).Acho que na vida nos deparamos muito com isso, e quando esse sentimento é traduzido em textos tão bonitos temos um pouco de esperança de que certamente não haveria muita graça se todos os nojos desejos fossem sanados de imediato...
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