12.8.05

Neruda - Nupcial

Nem Richard Moran, nem Foucault, muito menos Nietzsche.

Ao final da primeira semana de aulas, eu li Pablo Neruda.

Li a dedicatória feita pra mim.

Li e reli aquele poema de outrora.

Li.

"Como um espelho ou uma espada eu a colocarei,
e abrirei até a morte suas pernas temerosas,
e morderei suas orelhas e suas veias,
e farei que retroceda de olhos fechados
num espesso rio de sêmen verde"