Ela
Quando eu a olhei, ela dançava da forma mais graciosa que já vi em todo esse mundo.
Parecia que aquela felicidade gratuita estampada no rosto era só pra me seduzir.
E me seduzia...
Ela remexia as ancas como se não existisse mais ninguém por perto. Só ela e a música.
Sacudia os ombros e me sorria por cima.
A cintura mexia e mexia e mexia.
E eu ficava todo remexido.
Mas, aquele sorriso limpo me agredia.
Me esbofeteava a cara, a minha imobilidade diante do amor.
O sorriso dela.
A alegria dela.
A dança dela.
A saia dela.
O seu mover-se diante de mim, para mim, por mim...
Isso tudo me afetava.
Era um soco na boca do meu estômago.
E quando ela me chamou pra dançar, eu recusei.
Eu recuei.
Me esquivei de mim.
Parecia que aquela felicidade gratuita estampada no rosto era só pra me seduzir.
E me seduzia...
Ela remexia as ancas como se não existisse mais ninguém por perto. Só ela e a música.
Sacudia os ombros e me sorria por cima.
A cintura mexia e mexia e mexia.
E eu ficava todo remexido.
Mas, aquele sorriso limpo me agredia.
Me esbofeteava a cara, a minha imobilidade diante do amor.
O sorriso dela.
A alegria dela.
A dança dela.
A saia dela.
O seu mover-se diante de mim, para mim, por mim...
Isso tudo me afetava.
Era um soco na boca do meu estômago.
E quando ela me chamou pra dançar, eu recusei.
Eu recuei.
Me esquivei de mim.
1 Comments:
São sempre as ancas, acho, que me seduzem.
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