9.3.05

De volta de SP...

E de fato,
sou isso que nunca foi.

O que nunca
poderia ter sido
E o que não será
É o que completa
A minha falta.
(de mim mesma)

O preenchimento
é impossível.
E o não-saber,
infinito.
Arrependimento?
Nenhum.

Lembro do que fiz,
e tento esquecer
o não-feito.
E o que poderia ter sido,
só deus (não-existente) sabe!

E assim me completo:
com esse vazio,
cheio de nostalgia.

1 Comments:

Anonymous Anônimo devaneia...

Cecília... CECÍLIA!

Não, não estou falando de plágio, talvez nem de inspiração... mas quando leio você nesse poema (e em alguns outros), é como se estivéssemos lendo Cecília.
Da primeira à última estrofe.
Tão única quanto ela.

18/3/05 15:17  

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