22.5.06

Sorria leve, com vontade de sorrir.
Mostrava seu esquecimento naquela noite através do seu sorriso livre do peso. Queria mostrar tudo que lhe era bom através dos seus lábios expressivos tão acostumados com a dor. Queria gritar pro mundo toda a beleza que sentia através de um simples sorriso. E gritava.
Mas, ele tinha os ouvidos frágeis.
Toda vez que ela gritava, sua dor ou seu amor, ele ensurdecia fácil, e a calava de algum jeito.
Então, jogou-lhe a culpa na cara. O peso, a dor, a lembrança, socou-lhe a cara com a mão cheia de realidade.
Apagou-lhe o sorriso.
E depois do sorriso, o silêncio.
"e agora, em homenagem ao meu fim, não falem dessa mulher perto de mim"

19.5.06

[e o orkut é o orkut...]

17.5.06

E o que mais me entristece é que nem de refúgio eu sirvo.
E quem, em algum momento, nunca se sentiu preso à própria vida?
E por que algumas formas de amor são fabricadas e outras não?

Oxi...

Todo amor é fabricado.

[não?]